O Natal é o período de maior movimentação econômica no comércio em geral. Por isso, a Fecomércio SC realizou uma pesquisa para conhecer o perfil das pessoas que compram nesta data e, assim, orientar os empresários em suas estratégias para o fim do ano. O estudo também pretende revelar as principais tendências de consumo nas compras de Natal.

Os consumidores catarinenses demonstraram maior confiança no momento econômico e como reflexo revelaram, em média, maior intenção do gasto na compra de bens e/ou serviços para as compras de Natal. A expectativa de gasto médio para o Natal em Santa Catarina em 2023 ficou em R$ 689,18, alta nominal de 30,5% frente a 2022. Ao considerar a inflação oficial acumulada dos últimos 12 meses, há aumento real de 24,0% em relação ao ano anterior.

Dessa forma, considerando apenas a intenção de gasto médio dos consumidores, este final de ano pode trazer impactos positivos para o setor de bens e serviços.

Confira a pesquisa completa >>> https://www.fecomercio-sc.com.br/pesquisas/intencao-de-compras-para-o-natal-2023/

Em relação ao gasto médio, destaca-se ainda que o maior foi observado na cidade de Criciúma (R$ 924,34) e o menor em Joinville (R$ 526,56). Já no que diz respeito ao gasto médio por tipo de presente, os itens com maior valor agregado foram registrados em assessórios para “Carro/moto” (R$ 3.020,00), “Informática” (R$ 1.744,52), “Cama/mesa e banho” (R$ 1.630,91), “Eletrônicos” (R$ 1.487,33) e “Móveis/decoração/utilidades domésticas” (R$ 1.429,23).

De acordo com o vice-presidente do Varejo da Fecomércio e presidente do Sindilojas Brusque, Marcelo Gevaerd, os números são muito positivos. “Essa pesquisa motiva o empresário lojista catarinense, com uma amostragem coletada em sete cidades de nosso estado. O que mais vai ser consumido são produtos do vestuário (35,9%), brinquedos (21,5%), calçados (16,3), perfumaria e cosméticos (10,1%), eletrônicos (4,2%). Além disso, a pesquisa nos aponta que o comércio de rua segue na preferência do catarinense, ele sempre se destaca e é mais procurado, com um percentual de 51,7%, os shoppings vêm em segundo lugar, com 20,5% e compras no meio virtual serão feitas por 24% dos entrevistados”, ressalta.