Em 11-02-2017.
Na tarde de sexta-feira, 10 de fevereiro, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Brusque, Guabiruba e Botuverá (Sindilojas), Marcelo Gevaerd, e a advogada e consultora jurídica da entidade, Raquel Peron, estiveram reunidos com o prefeito de Brusque, Jonas Paegle. O objetivo do encontro foi discutir a situação dos vendedores ambulantes, que em especial no período de início dos meses se intensificam na cidade.
A iniciativa se deu após diversas reclamações chegarem até o Sindicato, não apenas de comerciantes e empresários, mas da população em geral. “Chegou ao conhecimento do Sindilojas que a maioria dessas pessoas não é proveniente de Brusque, que não possuem alvará de funcionamento e que precisam de fiscalização. A nossa preocupação é que esses vendedores possam colocar os consumidores em risco, porque não se sabe a procedência dos produtos que são vendidos. Não é uma questão somente do comércio, da concorrência desleal que ocorre, mas que algumas vezes pode colocar em risco a população de Brusque”, comentou Gevaerd na oportunidade.
Atuação efetiva
Além disso, o presidente do Sindilojas solicitou que a prefeitura disponibilize um número de telefone ou e-mail para que população possa denunciar os ambulantes e que exista uma atuação contínua e efetiva por parte da poder público municipal na fiscalização dos mesmos, em especial no centro da cidade e imediações. Na oportunidade também foi solicitado que a prefeitura analise a questão dos pedintes e moradores de rua, tema discutido e solicitado também por demais entidades do município. “É uma questão de saúde pública e em respeito a essas pessoas, que elas sejam acolhidas pela prefeitura de alguma forma, retiradas das ruas, atendidas, já que algumas estão em situação de risco”, acrescentou Gevaerd.
Para o prefeito de Brusque, a solicitação é oportuna e será analisada pela prefeitura para ser amenizada. “Já tínhamos tomado conhecimento dessa situação e infelizmente para a nossa cidade esta é uma questão delicada. Somos a décima economia do Estado e muitas pessoas se aproveitam do período de pagamentos para essas atitudes, como pedintes ou em vender produtos e alimentos de qualidade duvidosa, colocando em risco à população. Vamos analisar de forma pontual essa situação, fazer abordagens, e buscar soluções para darmos os encaminhamentos corretos”, detalhou Paegle.
Regularidade
A advogada e consultora jurídica do Sindilojas orienta para que a população fique atenta sempre que houver algum comércio suspeito. “Que as pessoas procurem profissionais e que trabalham com alvarás, e que conheçam a procedência do que elas estão adquirindo ou consumindo. Valorizar o comércio local e denunciar alguma irregularidade é necessário, por isso inclusive fizemos a solicitação de uma central de denúncias, que pode ser uma ferramenta de auxílio na resolução desse problema”, comentou.
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