Câmara de Turismo da Fecomércio realiza encontro durante Encatho & Exprotel

10/08/2023

Já realizada tradicionalmente nas últimas cinco edições do Encatho & Exprotel, a Câmara de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-SC), reuniu, mais uma vez, empresários do setor para debater melhorias e o desenvolvimento do turismo em Santa Catarina. O encontro ocorreu na terça-feira, 8, durante o primeiro dia da 34ª edição do Encatho & Exprotel, em Florianópolis, e contou com a participação de representantes do Ministério do Turismo, Embratur, Assembleia Legislativa e Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

“A presença de agentes de importantes esferas e instâncias do poder público, tanto executivo, quanto legislativo, além da entidade máxima e legal de representação empresarial do setor de turismo que é a CNC, potencializa todo trabalho que vem sendo feito pela Fecomércio e valida nosso papel enquanto vetor para o desenvolvimento de todo setor que envolve nossos representados”, comentou o presidente da Câmara de Turismo, Marco Aurélio Floriani.

Durante o encontro, os mais de 35 participantes puderam acompanhar os projetos e estratégias de cada um dos órgãos e entidades presentes. “A CNC trabalha para gerar melhores confições para o desenvolvimento do turismo sustentável, porque acreditamos que a atividade turística é econômica e é capaz de impulsionar o comércio e os serviços e promover o crescimento do Brasil através da geração de emprego e renda e divisas para o país. Por isso, reuniões como essa são fundamentais”, destacou a gerente do Conselho de Turismo e Hospitalidade (Cetur) da CNC, Aline Lopes.

O Coordenador Regional Sul da Embratur, Luciano Cezar Boico, mencionou sobre a reorganização da Embratur, com a criação de gerências regionais para descentralizar as atividades, coordenadas no norte, nordeste, sudeste e sul do Brasil, além das estratégias para os proximos meses. “Estamos focados em recuperar a procura, fortalecer relacionamentos comerciais, aprimorar a visibilidade da marca e estimular o turismo responsável e regenerativo. Também é importante priorizar mercados estratégicos e melhorar a conectividade aérea, visando atrair turistas e prolongar sua estadia no Brasil”, assegurou.

Ao mencionar as Instâncias de Governança Regionais (IGRs), a representante o Ministério do Turismo, Ana Carla Moura falou da organização no contexto do desenvolvimento do turismo e da regionalização. “Atualmente são 320 governanças regionais em todo o país, um aumento significativo em relação aos 60 existentes seis anos atrás. A presença de empresários à frente dessas governanças é fundamental para impulsionar a sinergia entre o setor público e privado no desenvolvimento turístico”, pontuou.

O Presidente da Comissão de Turismo e Meio Ambiente da ALESC, Deputado Estadual Marquito, também marcou presença na reunião. O Encatho & Exprotel é realizado pela ABIH-SC – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Santa Catarina, e conta com apoio da CNC, Fecomércio –SC, Sesc e Senac.

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Fecomércio-SC chega aos 75 anos e consolida representação do setor que responde por 53,2% do PIB catarinense

10/08/2023

Fortalecimento do empresariado catarinense, foco no turismo, desenvolvimento dos sindicatos e valorização do ensino profissionalizante e da qualidade de vida dos trabalhadores estão entre as prioridades da entidade para os próximos anos

Com uma história marcada pelo fortalecimento do comércio e dos serviços e pelo compromisso com o desenvolvimento socioeconômico do Estado, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio-SC) chega aos 75 anos consolidada como referência na representação de quem responde por 53,2% do PIB catarinense – e atenta aos desafios e oportunidades para garantir o crescimento e a sustentabilidade do setor.

Fundada em 10 de agosto de 1948 para defender as causas do setor terciário, a Fecomércio-SC hoje reúne 65 sindicatos patronais e administra, em Santa Catarina, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). No total, são 5,8 mil funcionários trabalhando diretamente no sistema que representa o setor que tem 63,5% do estoque de empregos no Estado e 77,3% do setor empresarial catarinense, responsável por 44,3% de toda a arrecadação de ICMS em Santa Catarina. Números que mostram a força do setor, que foi muito impactado pela pandemia, mas soube tirar lições desse período difícil para transformar a maneira com que se relaciona com o mercado consumidor.

“Tivemos que nos voltar muito para a inovação e a tecnologia. Como qualquer empresa e a sociedade em geral, não esperávamos pelas mudanças que a pandemia impôs, mas nos adaptamos para que a retomada fosse possível. Um trabalho muito importante foi de fazer novamente o comerciante acreditar no seu potencial. Nós representamos o setor terciário, que vende a produção, então precisamos acreditar muito no que fazemos. É um processo e estamos evoluindo muito bem, com a Fecomércio atuando intensamente para proteger e fortalecer o comércio de bens, dos serviços e do turismo catarinense”, destaca o presidente da Fecomércio, Helio Dagnoni.

Pauta tributária

Uma das principais defesas feitas atualmente é em relação à reforma tributária, com o debate sendo acompanhado de perto pelo assessoramento jurídico e parlamentar da entidade e a manutenção permanente do diálogo junto a deputados e senadores da bancada catarinense para que o projeto não prejudique o setor e não aumente impostos para a população.

Outro ponto de atenção foi a medida que destinava 5% dos valores arrecadados pelo Sesc e pelo Senac para a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), o que resultaria na redução de mais de R$ 120 milhões em atendimentos e ofertas de produtos e serviços gratuitos. Com mobilização da Fecomércio e de outras instituições, a proposta foi vetada pelo governo federal.

Há ainda a discussão sobre os produtos importados que não pagam imposto até 50 dólares, que a Federação catarinense reforça ser muito ruim para a frente de trabalho do comércio no Estado.

“Se as empresas internacionais podem, o comércio brasileiro também deve ter este direito de vender até 50 dólares sem pagar impostos. Porque o comércio em Santa Catarina, é o setor que mais emprega e gera renda e ele não pode ser prejudicado”, pontua Dagnoni.

De olho no futuro

Para além das questões tributárias e seus reflexos na atividade econômica do setor terciário, a Fecomércio tem outras prioridades importantes no horizonte. Uma delas é o foco no turismo, que foi uma das áreas mais afetadas com a Covid e que apresenta uma crescente recuperação.

“O novo petróleo do mundo é o turismo. Ele tem o poder de impactar todos os setores da economia. Diretamente, abrange vários segmentos, gerando emprego e renda. Trazer o turista pra dentro do nosso Estado, hoje, é fundamental. Ele produz lá fora, aqui ele vem gastar o seu bônus, e isso fortalece muito a nossa cadeia do consumo”, avalia o presidente da entidade.

Essência da Fecomércio, o fortalecimento cada vez maior dos sindicatos também está entre as principais missões. As entidades sindicais patronais desempenham, em sua região, um papel fundamental no desenvolvimento e na defesa do setor que representam. É uma ferramenta para que os empresários se manifestem, se protejam e proponham melhorias nos ambientes que influenciam sua atividade. Na esfera trabalhista, é a única voz do empresariado para definir questões importantes da relação com seus trabalhadores. Aquilo que é negociado por ele tem validade acima do legislado e por isso é importante que os empresários participem cada vez mais dessas entidades.

A Fecomércio SC entende também que a educação é a pedra fundamental para a melhoria dos problemas do país e para elevar o patamar social e econômico. A educação básica de qualidade e a formação técnica profissionalizante é fator primordial de desenvolvimento e, através do Sesc e Senac, investe fortemente nesse propósito. A valorização do ensino tecnológico e profissionalizante também tem papel estratégico na atuação da Federação. Nesse sentido, uma das ações em andamento é firmar parceria com o governo do Estado para aumentar a oferta gratuita de cursos e formações, inclusive nas escolas estaduais, para ampliar o quadro de oportunidades aos jovens catarinenses.

“Intensificamos também a atuação regional para contemplar todo esses projetos. Nossa visão é de potencializar a Fecomércio na defesa, orientação e representação dos seus representados, que o empresário reconheça isso em nós. Gostaríamos de deixar uma marca, de poder dizer que passou aqui uma Diretoria, que olhava para o futuro, de deixar as três casas (Fecomércio, Sesc e Senac) muito sólidas”, conclui Helio Dagnoni.

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